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A FOGUEIRA DE SÃO JOÃO

O convite inusitado


O calor de junho já anunciava a temporada de festas juninas, mas o convite que Priscila, minha namorada, trouxe naquela manhã prometia algo muito além do comum. Seu vestido xadrez, curto e colado ao corpo, destacava suas curvas, e o brilho nos olhos castanhos revelava uma mistura de excitação e malícia. “É uma festa junina… diferente”, disse ela, com um sorriso que fez meu pulso acelerar. “Muito livre, muito quente. Topa?” A ideia de uma noite fora da curva, com Priscila ao meu lado, era irresistível.


Chegamos ao sítio ao anoitecer. Luzes coloridas pendiam das árvores, o cheiro de quentão e milho assado preenchia o ar, e uma fogueira crepitava no centro do terreno. Mas o clima era outro: casais dançavam colados, as roupas eram provocantes — saias curtas, camisas abertas, corpos à mostra —, e os olhares trocados eram carregados de intenção. A música, uma fusão de sertanejo com batidas eletrônicas, pulsava como um convite ao descontrole.


A quadrilha proibida


Após algumas doses de quentão, o mestre de cerimônias, um homem com chapéu de cowboy e um sorriso safado, anunciou a quadrilha. “Hoje, minha gente, a dança vai pegar fogo! Sem vergonha, sem limite!”, gritou, arrancando assobios e risadas. Priscila segurou minha mão, seus dedos quentes e firmes, e me puxou para o terreiro.

A quadrilha começou com os passos tradicionais — “anavantu”, “troca de par”, “olha a chuva!” —, mas logo ficou claro que não havia nada de inocente ali. Os casais dançavam mais próximos, os quadris roçavam com propósito, e as mãos exploravam sem pudor. Priscila girou em minha direção, o vestido subindo e revelando a lingerie preta rendada por baixo. Ela rebolou contra mim, o movimento lento e deliberado, e senti seu calor através do tecido fino. Meu corpo respondeu na hora, o desejo crescendo enquanto ela sussurrava: “Tá gostando, amor?”


Olhei ao redor e o cenário era um espetáculo de sensualidade. Uma mulher à nossa esquerda, com uma saia rodada e sem calcinha, dançava com o parceiro, que deslizava a mão entre suas coxas, os dedos desaparecendo sob o tecido enquanto ela gemia baixo. Outro casal, mais à frente, abandonou os passos e se beijava com voracidade, as mãos dele levantando a blusa dela para expor os seios, que ele chupava sem se importar com os olhares. O mestre de cerimônias gritava: “Mostrem o fogo de São João! Cheguem mais perto, se entreguem!”


Priscila intensificou o jogo. Durante um giro, ela pressionou os quadris contra os meus, sua mão descendo até o volume na minha calça jeans. “Quero sentir você”, murmurou, os lábios roçando minha orelha. Eu a puxei mais perto, minhas mãos agarrando sua bunda, sentindo a carne firme sob o vestido. A dança virou um pretexto, cada passo uma desculpa para nos tocarmos, para nos provocarmos.


O fogo que consome


A música acelerou, e a quadrilha se transformou em um caos erótico. Alguns casais mantinham os passos, mas outros já haviam abandonado qualquer pretensão de coreografia. A fogueira iluminava corpos suados, gemidos abafados misturavam-se à música, e o ar estava pesado de desejo. Priscila me guiou para um canto mais escuro do terreiro, onde as sombras da fogueira dançavam em sua pele.


“Quero você agora”, disse ela, a voz rouca, enquanto desabotoava minha camisa. Eu não resisti. Puxei-a para um beijo faminto, minha língua explorando a dela, minhas mãos levantando seu vestido. A lingerie preta estava molhada, e quando meus dedos a tocaram, ela soltou um gemido que me deixou louco. “Aqui?”, perguntei, minha voz quase sumindo no calor do momento. “Aqui”, ela respondeu, já abrindo minha calça.


Priscila se ajoelhou na grama, os olhos fixos nos meus, e me levou à loucura com a boca. Cada movimento era preciso, intenso, e eu mal conseguia me segurar. Mas ela não queria só isso. Levantou-se, tirou a lingerie com um movimento rápido e se apoiou em uma árvore próxima, empinando o quadril. “Vem”, sussurrou. Eu a penetrei ali mesmo, o ritmo dos nossos corpos acompanhando a batida distante da música. Seus gemidos ecoavam, misturando-se aos sons da festa, e o prazer era tão intenso que o mundo ao nosso redor desapareceu.


Olhei para o lado e vi que não éramos os únicos. Um casal próximo transava deitado na grama, ela por cima, os seios balançando enquanto cavalgava o parceiro com abandono. Outro grupo, mais adiante, parecia ter se unido em um ménage, os corpos entrelaçados em uma dança própria, mãos e bocas explorando sem limites. Uma mulher gemia alto enquanto dois homens a tocavam, um por trás e outro na frente, os movimentos sincronizados como se fizessem parte da quadrilha.

Priscila apertou minha mão, seu corpo tremendo enquanto chegava ao clímax, e eu a segui logo depois, o prazer explodindo como a fogueira ao fundo. Ficamos ali, ofegantes, rindo, o suor escorrendo pela pele.


A noite que não acaba


A música desacelerou, mas a festa não. Alguns casais voltaram à quadrilha, agora com menos roupa e mais ousadia, enquanto outros continuavam seus encontros nos cantos do sítio. Priscila, com o chapéu de palha torto e o vestido amarrotado, se aninhou em meus braços. “A gente precisa voltar ano que vem”, disse, rindo.


Naquela noite, descobrimos um lado novo um do outro, uma liberdade que não sabíamos que desejávamos. A festa junina pornô foi mais que uma dança ousada — foi uma celebração do desejo, onde Priscila e eu, junto com todos os outros, nos entregamos ao fogo de São João sem medo, sem limites, onde transamos gostoso e fomos espectadores dos outros casais safados.


 
 
 

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