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A HQ QUE ELA ENCONTROU


A descoberta


Eu achei que tinha escondido bem. A caixa estava dentro de outra caixa, no fundo do armário de ferramentas, entre cabos e coisas que nem eu mexia fazia anos. Ali estavam guardadas as páginas da minha obsessão mais íntima — uma HQ que eu mesmo desenhei, quadro por quadro, com um enredo que jamais tive coragem de mostrar a ninguém. Muito menos à Priscila.


Eu comecei aquilo numa época em que nossas noites estavam mornas, e minha cabeça fervia com vontades que nunca verbalizei. Não era apenas pornô. Era uma fantasia contínua, uma história contada em traços, sombras e expressões. E no centro de tudo, uma mulher como ela — com o mesmo corpo, o mesmo sorriso, a mesma rendinha marcada no quadril. A personagem era desejada, explorada, tocada por mãos que não eram as minhas. E ela gostava. Gozava. Pedia mais.


Desenhar aquilo era uma forma de me libertar sem trair.

Mas esconder era o preço da covardia.


Eu só soube que ela tinha encontrado quando Priscila apareceu na porta do meu escritório com uma das páginas nas mãos. Estava nua, enrolada apenas numa toalha, o cabelo ainda úmido. E nos olhos… nos olhos havia algo diferente.


— Isso aqui é seu? — ela perguntou, erguendo o papel como quem exibe uma prova de crime.

Tentei dizer que era antigo, que não era importante.

Mas ela não queria explicações. Queria a história.


— Eu li tudo — disse. — E vi tudo. Até as partes em que ela… ajoelha.

Fez uma pausa, e mordeu o lábio inferior.

— Você quer que eu seja ela?


Minha garganta secou. Assenti sem dizer palavra.

Priscila caminhou até mim. Deixou a toalha cair.

— Então quero que me leve onde essa história termina.

E me faça fazer tudo o que desenhou.


Ela encena os quadros


Ela pegou a revista artesanal de volta — minhas páginas soltas presas com fita e grampos — e foi folheando devagar, como se estivesse relendo tudo só para aumentar minha tensão. E estava. Priscila sabia exatamente o que fazia. Andava nua pela sala como a personagem que eu criei, mas agora viva, de carne quente e pele arrepiada.


— Aqui… — ela apontou um quadro. — Você desenhou ela sentada na beirada da cama, abrindo as pernas para três homens que assistia-a com o dedo na boca.

Sentou-se como o desenho, reproduzindo o gesto.

— Era isso que você queria ver ou mostrar?

Assenti.

Ela lambeu a ponta do dedo e pressionou os lábios, depois desceu entre as coxas, abrindo-as, devagar, como se fizesse uma performance. Não era mais apenas minha mulher — era minha criação. A fantasia que eu jamais imaginei que respiraria diante de mim.


— Próximo quadro — ela sussurrou, virando a página.


Ali, eu havia desenhado dois homens que tocavam a mulher em pé, por trás e por frente. Priscila sorriu, provocante.


— Não temos dois homens aqui. Mas posso fingir.

Veio até mim e sentou no meu colo, de costas, rebolando com a bunda no meu pau, que já latejava dentro da calça.

Pegou minha mão, a levou até o próprio pescoço, depois até o seio.

— Você é um. O outro… é a minha deliciosa imaginação.


Ela inclinou o corpo pra frente, e com a mão livre passou a se masturbar.

Devagar. Molhada.

Meus dedos apertavam sua garganta de leve, do jeito que ela adorava.

Minha boca deslizava sobre seus ombros. Ela tremia sobre mim.


— Quadro seguinte — disse, sem parar os dedos entre as pernas.

Na ilustração, a personagem estava de quatro no chão, com o rosto virado para trás e a boca entreaberta, como se dissesse: “vem”.


Priscila se afastou de mim. Foi até o meio da sala, ajoelhou, depois apoiou as mãos. Fiquei em pé, sem dizer nada, olhando aquela cena inacreditável.

Ela olhou por cima do ombro, como no desenho.


— Vai só olhar? Ou vai entrar na história?


Eu me aproximei. Ajoelhei atrás dela.

Abri a bunda com as duas mãos. Passei a língua de baixo até o topo, sentindo seu gosto quente e salgado. Ela gemeu baixo, arqueando as costas como uma gata em cio.


Meti dois dedos nela, fundo, sentindo a contração do prazer crescendo.

Depois enfiei o pau, devagar, com ela olhando pra frente como se o quadrinho ainda estivesse se desenrolando diante dos olhos.

Cada bombada era como traçar um traço firme no papel — direto, profundo, definitivo.


— Vai desenhar essa cena depois? — ela perguntou, sem fôlego.

— Não.

— Por quê?

— Porque nenhuma imagem vai chegar perto disso aqui.

Ela riu, arfando, e rebolou ainda mais.

O som do nosso sexo ecoava pela sala.

Me retirei por um instante, virei ela de lado e abri as pernas dela de novo, como no primeiro quadro.

Meti com força, agora olhando nos olhos.


O quadro mais obsceno


Ainda ofegando, Priscila se deitou nua no chão da sala, o corpo brilha com o suor da foda que ainda latejava em nós dois. Os cabelos espalhados pelo tapete, os lábios inchados, a buceta latejando e aberta, ainda escorrendo seus fluidos e pouco dos meus que babaram lá dentro dentro minutos atrás.


Ela pegou de novo as páginas da HQ.

Folheou até parar num quadro que eu sempre considerei “demais”. Nunca achei que teria coragem de mostrar — nem a ela, nem a ninguém.


Ali, a personagem estava deitada de barriga pra cima, com um plug anal desenhado com detalhes, um consolo entre as pernas, e a boca ocupada por um pau — desenhado com todas as veias, como se fosse real. Três estímulos. Um gangbang solitário. Tudo acontecendo ao mesmo tempo.


Priscila olhou pra mim com um sorriso safado.

— Você realmente desenhou isso pensando em mim?

— Sim…

— Então pega tudo. Quero sentir exatamente o que você inventou.


O jeito como ela disse aquilo fez meu pau enrijecer mais ainda, sem dó.

Ela foi até a gaveta da cômoda e tirou nosso pequeno arsenal: o plug, o consolo de borracha, e uma camisinha. Voltou rebolando, como se desfilasse para um júri que já tinha perdido o juízo.


Deitou-se novamente, abriu bem as pernas, e me entregou o plug.


— Me abre.

Lubrifiquei devagar, e fui encaixando com cuidado, vendo cada contração dela, cada arrepio.

Quando encaixou por completo, ela gemeu mais alto, e disse:

— Isso. Agora o caralho de borracha.


Posicionei o brinquedo sobre o clitóris já inchado, enfiei lentamente até ela tomar o controle do brinquedo.

Ela estremeceu, mordeu os dedos, junto dos gemidos que ela já não tentava conter.


Ela se contorcia, sentindo o plug dentro, o consolo no vai e vem, e me encarava com uma expressão misturada de tesão puro e adoração insana.


— Falta uma coisa… — ela sussurrou, me puxando pela nuca. — A última parte do desenho.


Montei sobre o rosto dela, como no quadro.

Ela abriu bem a boca, sem pudor, e me engoliu com uma fome que nunca tinha mostrado daquele jeito.


Enquanto ela me chupava, eu olhava para o corpo dela em convulsão.

O consolo se afundava entre as pernas.

O plug fazia seu trabalho lá dentro.

E ela me fazia perder o controle com a boca, a língua, o olhar.


— Você queria putaria, amor? — ela disse, interrompendo um segundo para respirar. — Você desenhou isso. Agora aguenta.


Ela voltou a engolir meu pau até a garganta, com força, como se quisesse apagar a linha entre imaginação e carne.


O que aconteceu depois foi puro caos.

Ela gozou primeiro, com um grito sufocado.

Eu vim logo em seguida, dentro da boca dela, e ela engoliu tudo, como se aquilo fosse o final de um capítulo.


Ficamos deitados no chão, ofegantes, suados, corpos entrelaçados como páginas dobradas depois de muito uso.


— Você ainda é minha personagem, Priscila?

— Não.

— Não?

— Agora sou sua história viva. Pode continuar escrevendo. – ela completou, com um brilho malicioso nos olhos:


Eu continuei


Na manhã seguinte, ela ainda dormia, nua, coberta só por um lençol bagunçado e cheiro de sexo por todos os cantos do quarto. E eu, sem sono, voltei à prancheta.


Meus dedos tremiam mais do que de costume. Mas não era insegurança — era desejo bruto, colando nas pontas dos dedos. Eu queria mais. Mais da Priscila que gemia, obedecia, comandava. E mais do que eu ainda não tinha desenhado: ela com outra mulher.


Comecei o esboço sem pensar muito. Linhas rápidas.

Primeiro, o contorno do corpo dela. Reconhecível, perfeito, com as curvas que conheço de cor e seus perfeitos seios grandes. Depois, o corpo da outra morena com quadris largos e carnuda.

Na cena, Priscila estava deitada no sofá, e a outra ajoelhada entre suas pernas, a língua enfiada fundo.

Mas o detalhe que fez meu pau pulsar de verdade foi desenhar o olhar da minha esposa: ela não me via, olhava só pra mulher. Estava entregue. Perdidamente excitada.


Desenhei mais. Mais quadros.

Um 69 sensual entre elas.

Ela de quatro, com a mulher por baixo, se chupando gostoso, enquanto eu apenas observava, punhetando.

Aquilo era demais. Era ousado.


Eu não escondi a HQ dessa vez. Deixei sobre a cama.


Quando ela acordou, pegou as páginas. Não disse nada por vários minutos. Folheou, analisou, respirou fundo.


— Então é isso que você quer agora? — ela perguntou, olhando o quadro onde a outra passava a língua no cu dela.

— Quero. Mas só se você quiser.

Ela virou-se devagar, com o canto da boca curvando.

— Amor… — sussurrou, arrastando o lençol e revelando o corpo nu outra vez. — O que eu mais gosto… é quando você desenha e escreve com tesão.


E então, me surpreendeu.


— Tem uma ex-colega que me convida pra isso até hoje.

Piscou.


Ela rebolou em mim, sentindo o volume pulsando.


— Vai assistir, o desenho é seu, mas hoje… a história é minha.

 
 
 

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