
BIBLIOTECA DESERTA
- casalsiri
- 28 de ago.
- 4 min de leitura
Quando ela me contou
Priscila sempre teve esse jeito doce, sereno… e perigosamente provocador. Ontem à noite, deitada ao meu lado, nua e ainda com os cabelos cheirando a livros antigos e tesão, ela resolveu me contar o que tinha feito. Eu escutei tudo em silêncio, com o coração acelerado e meu pau ficando duro sob o lençol.
Ela começou assim:
— Amor, hoje dois estudantes me observaram o tempo todo na biblioteca. E eu deixei…
Apenas assenti. Ela sorriu com aquele brilho nos olhos e me contou tudo, nos mínimos detalhes.
O jogo de provocação
Ela estava estudando sozinha naquele canto afastado da biblioteca. Sentou-se com as pernas cruzadas, usando uma saia curta, sem calcinha — um hábito nosso que sempre carregava um toque de desafio. Logo notou dois garotos de vinte e poucos anos se sentarem por perto. Estavam claramente mais interessados nela do que nos livros. E ela gostou daquilo.
— Eu percebi que eles tentavam fingir que liam — disse, passando a mão pela minha coxa. — Mas estavam o tempo todo de olho entre minhas pernas.
Priscila abriu levemente as coxas sob a mesa. Um deles, segundo ela, engasgou-se com a própria saliva. O outro ficou paralisado por segundos, fingindo folhear um livro. Os olhos, porém, não saíam das curvas nuas que ela deixava escapar sob a saia.
Mas havia algo mais que os deixava vidrados.
— Eles ficaram obcecados pela minha marquinha de biquíni — sussurrou. — Dava pra ver a linha branca contrastando com a pele bronzeada das coxas e da barriga. E eu fiz questão de levantar um pouco a blusa, deixando o início da marquinha dos meus peitos à mostra…
Eles quase babaram.
Os jovens voyeurs
Ela se levantou da mesa, cruzou o corredor entre as estantes e desapareceu na sessão mais afastada da biblioteca: filosofia antiga, aonde quase ninguém ia depois das oito da noite.
Mas ela sabia que eles viriam atrás. De propósito, deixou o salto ecoar baixinho, as pernas nuas balançando sob a saia plissada, o quadril se movendo com aquele rebolado inconsciente que sempre me enlouqueceu.
Ao chegar à última estante, ajoelhou-se, fingindo procurar um livro. Com um movimento calculado, afastou as coxas e passou o dedo lentamente pela pele. Estava sem calcinha. Sempre à noite. Por mim. Agora também por eles.
Colocou a mão entre as pernas. Um leve toque. Depois outro. Os dedos deslizaram para dentro. Estava molhada. Arfou. Os olhos semicerrados, bochechas coradas. Fechou os olhos e deixou escapar um pequeno suspiro. Sabia que estavam ali, atrás, observando. Fingindo procurar algo, mas hipnotizados.
— Me masturbei ali, encostada na prateleira de livros — contou. — Com os dedos bem fundo… devagar. Mostrando pra eles. Eu sentia os olhos deles como se fossem as mãos.
Eles estavam paralisados. Encostados nos livros, observando cada movimento. As marquinhas dela agora visíveis com a saia erguida, e a blusa colada nos seios. O bronzeado acentuava a curva da bunda e o volume dos peitos siliconados.
Quando um dos garotos deu um passo mais próximo, ela parou, olhou por cima do ombro e lambeu o dedo molhado diante deles.
— Estão gostando?
Eles não responderam. Não precisavam.
A recompensa
Priscila se levantou, empinou o quadril contra a estante e puxou a saia para cima. Estava escorrendo. Olhou para os dois, agora visivelmente ofegantes, e fez sinal para que se aproximassem.
— Ajoelhem — disse. A voz saiu baixa, firme, autoritária.
Eles obedeceram.
O mais ousado foi o primeiro a tocar a língua nela. Passava a ponta bem devagar, de baixo até o topo, como se estivesse saboreando algo sagrado. O outro apenas observava, ofegante.
Ela apoiou as mãos na estante e abriu mais as pernas.
— Vocês vão provar. Mas só isso. Não toquem em mim com mais nada. Só língua.
O segundo garoto se aproximou, agora sem vergonha. Eles se revezavam, lambendo, sugando seu clitóris, enfiando a língua até onde conseguiam. Ela gemia com os dentes cerrados, respirando rápido, os olhos fechados.
Mas então ela se virou, ainda de pé, e desceu os dois ombros da blusa, deixando os seios escaparem. Peitos firmes, redondos, marcados pelo bronzeado — a marquinha fininha de biquíni destacando o volume siliconado.
— Querem chupar meus peitos também? — provocou, erguendo um dos seios com a mão.
Eles se aproximaram com desejo quase ingênuo. Um deles sugou o bico com força, lambendo a aréola bronzeada. O outro alternava beijos e mordidas leves no outro seio, com os olhos fechados e o pau pulsando sob a calça.
Ela gemia, agora sem pudor. Uma mão na cabeça de cada um, guiando os movimentos.
— Quando gozei, segurei o grito com a mão na boca… — disse, com um sorriso safado — e quase caí de joelhos de tanto que tremi.
Os dois rapazes se afastaram, os rostos molhados, os olhos arregalados. Um deles com a calça desabotoada, a mão no pau. O outro se masturbava olhando fixamente para ela.
— Eu deixei. Só fiquei parada, observando os dois se tocarem por minha causa. Vi eles gozarem, um depois do outro. Silenciosos, desesperados. Um deles até caiu de joelhos. Eu me vesti e fui embora com o gosto deles ainda na minha pele.
E eu… aqui, ouvindo tudo
Ela terminou o relato e passou a perna por cima de mim, sentando sobre meu pau já duro. Sem aviso, se encaixou e começou a cavalgar, os olhos fixos nos meus.
— Você gostou, amor? — perguntou, já gemendo. — De saber que eles me lamberam toda? Que me viram me tocar? Que chuparam meus peitos como dois garotos famintos?
Eu só consegui gemer, enterrando as mãos em sua cintura, gozando quase sem controle. O cheiro dela, o calor do seu corpo, o peso do desejo reprimido e finalmente liberado me explodiram por dentro.
Ela sorriu enquanto descia do meu colo, lambendo os próprios dedos outra vez.
— Talvez da próxima vez… eu leve você para assistir de perto.



Comentários