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ESCAPE ROOM PORNÔ

O convite


Priscila chegou em casa com aquele sorriso malicioso que eu conheço bem — o tipo de sorriso que ela só usa quando está prestes a quebrar uma regra. Ela me mostrou um envelope preto fosco. Dentro, um cartão com letras em relevo dourado:


“Escape Room dos Sentidos – uma experiência privada para casais que ousam ir além.”


— Topa entrar num jogo comigo? — ela perguntou, deslizando o convite até mim com os dedos lentos, como se me provocasse sem dizer nada.


Eu topei antes mesmo de pensar. O jeito como ela me olhava já era o começo do jogo.


Portas fechadas, pernas abertas


O prédio parecia abandonado por fora, mas por dentro era puro teatro erótico: paredes pretas, cheiro de incenso doce, veludo por toda parte. Uma anfitriã ruiva, de vestido justo e sorriso enigmático, nos recebeu. Regras simples: eu ficaria assistindo. Priscila jogaria sozinha.


Ela me lançou um último olhar antes de entrar. Aquela expressão entre desafio e luxúria me fez endurecer na hora.


Na sala de observação, havia uma tela enorme com uma imagem levemente distorcida. Dava pra ver tudo, mas com uma camada artística — como se até a putaria tivesse estética.


Desnudez ritual


Na primeira sala, Priscila estava sozinha. Um espelho enorme cobria a parede. Uma voz feminina, grave e calma, começou a guiá-la:


“Despe-se. Mas faça isso como se cada peça de roupa fosse uma promessa que você está disposta a quebrar.”


Ela obedeceu. Primeiro os saltos. Depois a saia, que caiu deslizando pelas coxas firmes. A calcinha preta, rendada, foi puxada devagar, com os dedos escorregando pelas curvas. Ela se olhava no espelho, mordeu o lábio inferior, e abriu as pernas um pouco mais.


“Toque-se. Deixe os espelhos registrarem tudo.”


Vi quando os dedos dela escorregaram pela barriga lisa e mergulharam entre as pernas. Ela gemeu baixo. O som vinha direto para mim. A tela mostrava cada detalhe. Eu podia ver os lábios se abrindo sob o toque, o clitóris inchando, o brilho dos dedos molhados. Priscila se masturbava de frente para o espelho, como se estivesse fazendo um show só pra mim — e, de certo modo, estava.


Sentidos em fúria


Na sala seguinte, luz vermelha, névoa e uma cama baixa no centro. Sobre ela, uma coleção de brinquedos dispostos como num altar: plugs, vibradores, algemas, vendas, óleos, cintos de couro. Cada um com uma etiqueta.


“Escolha três. Cada um ativa uma nova parte do jogo.”


Priscila pegou uma venda, um vibrador em forma de gota, e um frasco com um líquido escuro. Quando colocou a venda, uma figura masculina entrou na sala — máscara preta, luvas de couro, sem dizer uma palavra.


Ele a deitou de bruços. Priscila gemeu quando ele começou a massageá-la com o óleo, lentamente. A voz da narradora guiava:


“Deixe-se usar. Você não está aqui para controlar nada. Apenas sinta.”


O vibrador foi colocado entre as coxas dela. Ligado na potência máxima. Ela arfava, gemia, se contorcia. O homem a segurava com firmeza, com uma mão nas costas e outra abrindo suas pernas. Ela não protestava — oferecia o corpo como se tivesse esquecido que era observada.


Quando ele começou a penetrá-la com dois dedos, ritmados com o vibrador, minha mão já estava em meu próprio pau, duro, latejando, me masturbando com a mesma intensidade da cena. Eu sabia que era um jogo, que era encenação. Mas nada nunca foi tão real quanto ver minha esposa gozar ali, como se fosse prisioneira do próprio prazer.


Máscaras e escolhas


A terceira sala era uma espécie de templo carnal. Três homens com máscaras de animais — um lobo, um touro e um corvo — estavam de pé, nus, com ereções visíveis e corpos esculpidos.


“Escolha um. Ou todos. Eles estão aqui para servir.”


Ela se aproximou do lobo. Ajoelhou-se diante dele e o encarou por um instante antes de envolver os lábios na cabeça do seu pau. Chupou devagar, com uma reverência quase religiosa. Alternava entre sugar com força e provocar com a língua. O som era molhado, pornográfico. Depois se levantou, puxou o touro pela mão e o guiou até a parede. Virou-se de costas, empinou a bunda e olhou por cima do ombro, esperando.


Ele a penetrou ali mesmo, sem hesitar, com força. Priscila gemia alto, batendo a palma na parede a cada estocada. O corvo veio por trás e levou a mão ao clitóris dela, enquanto o touro a fodia. Era uma dança animalesca de prazer, uma coreografia que só terminaria quando ela estivesse exausta — ou destruída.


Na tela, eu vi o orgasmo chegando. O corpo dela tremia, os olhos fechados, os músculos tensionados. Quando ela gritou e o corpo inteiro se arqueou, eu quase gozei, resisti não querendo mais assistir aquela cena.


A recompensa


A última porta se abriu e fui autorizado a entrar. Ela estava deitada na cama, nua, suada, com o corpo ainda vibrando. Me olhou como uma fera faminta.


— Vem. Me mostra que você estava assistindo tudo.


E eu fui. A tomei com uma força crua, virando-a de bruços e entrando nela com brutalidade, com raiva e adoração. Priscila gritava meu nome, dizendo que queria mais, que precisava de mim como nunca. Fizemos sexo ali por longos minutos, em todas as posições possíveis, sem filtro, sem censura.


Ela gozou mais duas vezes, e eu só parei quando, enfim, gozei jatos quentes de porra. Minha energia acabou e caí exausto ao lado dela, estávamos cobertos de suor, sêmen e uma sensação de libertação absoluta.


A chave da luxúria


Ao sairmos, a anfitriã nos esperava com um sorriso.


— Muitos entram no jogo. Poucos jogam até o fim. Vocês são exceção.


Ela nos entregou uma chave preta.


“Essa chave não é para voltar ao lugar. É para abrir tudo o que vocês ainda não ousaram.”


Priscila a pegou. E me encarou com o mesmo sorriso da primeira noite — só que agora, carregado de fogo.


Eu sabia que naquele estabelecimento havia mais portas para visitar.


 
 
 

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