
GLORY HOLE - O BURACO DO PRAZER
- casalsiri
- 30 de ago.
- 4 min de leitura
O pedido
Tudo começou numa noite comum, depois do jantar. Estávamos deitados no sofá, ela de camisola, com as pernas sobre as minhas, e uma taça de vinho tinto nas mãos. Priscila sempre foi uma mulher intensa, curiosa, com aquele brilho nos olhos de quem nunca se contenta com o óbvio. E pior…ela sabia o momento de me pedir as coisas.
— Amor… — ela começou, com a voz suave, mas com aquele tom que eu já conhecia. O tom que vinha quando ela ia me pedir algo ousado. — Você sabe o que é um glory hole, né?
Engoli seco.
— Sei. Claro. Aqueles buracos em cabines, onde… bom, você sabe.
Ela riu, mordeu o lábio.
— Então… Eu vi um vídeo hoje. De uma mulher… casada… que foi num desses lugares. E… aquilo me deixou tão molhada.
Fiquei em silêncio. Senti meu pau enrijecer só de imaginar.
— Você quer ir? — perguntei, tentando soar neutro, mas a tensão me escapou na voz.
Ela assentiu.
— Mas só se você deixar. Só se você quiser depois me ouvir contar cada detalhe…
A liberação
Passei a noite remoendo aquilo. Parte de mim queria dizer não, manter Priscila só para mim. Mas outra parte, uma mais sombria, mais excitada, estava completamente incendiada com a ideia.
— Pode ir, Priscila — falei na manhã seguinte. — Depois você me conta a experiência.
Ela sorriu, me abraçou forte, e sussurrou no meu ouvido:
— Prometo. Vai ser só por tesão. Você é o meu homem. Mas essa experiência quero ter.
No dia seguinte, ela saiu à noite, vestida com um casaco que escondia o que eu sabia ser um conjunto de lingerie preto. Me mandou uma mensagem curta antes de entrar:
“Entrando agora. Te conto tudo depois.”
Fiquei horas imaginando. Quem estaria do outro lado? Quantos? Como ela reagiria? Estaria com medo? Excitada? Eu estava me torturando — e me masturbando — ao mesmo tempo.
Voltando pra casa
Ela voltou tarde. Eu já estava deitado, mas acordado. O quarto cheirava a perfume e tesão. Ela entrou, tirando o casaco, ainda sem dizer nada. A lingerie estava intacta, mas o corpo dela transbordava algo diferente: um brilho novo nos olhos, um jeito mais solto de andar.
Se aproximou, deitou ao meu lado, passou a mão no meu peito, colou os lábios no meu ouvido e falou baixo:
— Você quer mesmo ouvir tudo? Até os detalhes mais sujos?
— Cada um deles — respondi.
Ela se virou de costas, abriu as pernas devagar, e me guiou com a mão até a buceta quente e molhada.
— Fecha os olhos, amor — ela sussurrou. — Imagina comigo…
Fechei. E ela começou a descrever.
O relato de priscila
A cabine era pequena. A luz vermelha tornava tudo meio difuso, misterioso. O som abafado dos passos do lado de fora, o leve zumbido do ventilador, e aquele buraco na parede à minha frente.
Me ajoelhei devagar, sentindo o chão frio contra os joelhos. O casaco já fora retirado. Eu usava só a lingerie preta para me deixar confiante e me inserir no clima.
E então, ele apareceu.
Um pau.
Firme. Veias pulsando. Uma cabeça larga, rosada, brilhando na pontinha.
Fiquei alguns segundos só olhando. Meu coração batia como um tambor. Mas o tesão era maior que tudo. Levei a boca lentamente, passei a língua na base da glande, bem devagar, como faço contigo quando quero te provocar. Ele tremeu.
Comecei a chupar. Lenta, profunda. Enfiava até a garganta e voltava, cuspia, lambia o saco quando conseguia. Me senti outra mulher ali. Ninguém pra me ver, só a carne dura pra me usar.
Ouvi o gemido abafado. Ele gozou rápido, jatos quentes invadindo minha boca. Eu engoli tudo, sem parar, com vontade. Me senti suja. Me senti viva.
Me limpei com a língua, respirei fundo, e aí… outro pau surgiu.
Mais grosso. Negro. Enorme.
Me assustei. Mas senti meu corpo inteiro pulsar. Levei as duas mãos, tentei chupar. Ele não entrava todo. Mas eu queria que entrasse. Queria sentir o limite da minha garganta.
Chupei com fome. Babando, engasgando, sorrindo. Enquanto fazia isso, levei uma mão entre as pernas, tirei a calcinha pro lado e comecei a me tocar. Estava molhada como nunca.
Esse demorou. Me usou. Sentia a cabeça dele lá no fundo. Uma hora, grudei meu rosto no buraco, abri bem a boca e só fiquei ali, esperando ele gozar em mim. Quando veio, foi tanto que escorreu pelo canto da minha boca.
Deixei escorrer. Ajoelhei no chão, com o rosto sujo, a buceta tremendo, e gozei ali mesmo, com os dedos, gemendo baixo, enquanto não me sentia só tua ou de ninguém. De todos.
Vieram mais. Um que gozou na minha língua. Outro que entrou mais devagar, como se me acariciasse. Cada um era uma experiência. Um sabor. Uma textura.
Não falei com nenhum. Não vi rosto nenhum.
Mas eles me viram. Me ouviram gemer. Me sentiram se entregando.
Eu adorei
Continuando
Ela virou o corpo, montou em mim, se encaixou de uma vez, me fazendo gemer alto.
Continuou…
— E todos gozaram em mim. Um no meu rosto. Outro deixou escorrer na minha língua. Um quase goza só de ver minha boca aberta esperando. Eu era uma vadia. Uma puta anônima no escuro. E cada um deles sabia disso.
A forma como ela contava tudo, montada em mim, gemendo enquanto me cavalgava… era como se ela revivesse a cena ali, comigo dentro dela.
— Quando saí da cabine, minhas pernas tremiam. A calcinha estava ensopada. Tive que me limpar no banheiro, mas mesmo assim… — Ela abaixou e me mostrou a boca. — Ainda dá pra sentir o gosto.
Ela me chupou ali, selvagem, como se estivesse reencenando tudo com meu pau. Quando me fez gozar, engoliu olhando nos meus olhos.
— Agora você sabe. Agora você participou dos meus boquetes da noite.
E eu sabia. Era dela. E ainda assim… ela era também daquele momento. E isso, de algum jeito torto e visceral, me fazia amá-la ainda mais.



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