top of page
Buscar

O BIOMBO AO LADO

No spa do silêncio, os gemidos não mentem… mas ela jura que nunca esteve lá.


A Sugestão Inocente


— Você anda tenso. Vai. Desliga a cabeça um pouco. Faz uma massagem dessas que te derretem por dentro.


Ela disse isso largada no sofá, moletom velho, coque bagunçado, pernas jogadas uma sobre a outra. Priscila sempre soube dosar ironia e carinho, mas aquele jeito despretensioso… me pareceu estranho.

Beijei sua testa, e fui.

Sozinho.


O Spa Silencioso


O local era discreto. Letreiro elegante, vidro fumê, cheiro de incenso cítrico no ar. Pouca luz. Poucas palavras.


— Cabine 8 — disse a recepcionista. — Tire tudo. Deite. A terapeuta virá.


Obedeci. Entrei, despi-me, vesti o roupão, deitei de bruços na maca. Os biombos altos separavam as cabines. Quase paredes, mas por onde sons — e talvez intenções — escapavam.


A voz impossível


A massagem começou. Óleo quente, mãos firmes, longos deslizamentos pelas minhas costas. Eu me rendia… até que ouvi.


Do biombo à esquerda.


— “Mmmh… isso, mais… chupa minha bucetinha inteira, vai…”


Parei de respirar.

O gemido seguinte… era ela.


Rouco, urgente, escancarado. Idêntico ao que ela solta com a boca cheia de gozo, com a bunda empinada, suada.


— “Vai… enfia esse pau, porra… mete com força… me arrebenta…”


A massagista pressionou minhas coxas, puxando-as mais para fora. Seus dedos roçaram meu saco. Meu pau endureceu contra o lençol.


No biombo ao lado, o som das estocadas ecoava, molhado, ritmado.

E a voz, mais intensa:


— “Isso, mete tudo… goza dentro, não para… me fode como uma cachorra…”


Boca suja, boca quente


Ela me virou de costas.

Sem palavras, afundou a boca no meu pau.

Lenta. Precisa.

Chupava com domínio, enquanto os sons ao lado me enlouqueciam.


— “Agora de quatro… isso… me abre… me bate… mais, mais forte… aaaah!”


— “Issoooo… enfia mais… mete esse saco na minha bunda…”


Cada frase fazia meu corpo tremer.

A massagista alternava lambidas com sugadas, enfiando tudo na garganta com estalos obscenos.

Meus quadris respondiam sozinhos.


E então, o momento mais surreal.


A voz ao lado gritou:


— “Tô gozaaaando… aaaah, isso, enfia tudo… chupa minha porra agora!”


Gozei junto.

Forte.

Com a boca dela sugando cada gota como se quisesse devorar o meu delírio.


O silêncio depois.


A terapeuta se levantou.

Me deixou ali, imóvel.

O som no outro biombo cessou.


Levantei, vesti-me.

Saí com a mente estilhaçada.

Mas… alguma parte de mim sentia excitação em vez de ciúmes.


Em casa, como se nada


Priscila estava no mesmo lugar, com o mesmo moletom, agora lendo um livro grosso.


— E aí, relaxou?


— Bastante.


— Deve ter sido bom mesmo. Tá com uma cara estranha.


Sorri.

Ela se levantou, e enquanto se espreguiçava, o moletom subiu. Vi três marcas vermelhas de dedos em sua coxa, na lateral. Como se alguém a tivesse segurado ali com força.


Não perguntei nada.


Ela tirou a roupa, entrou no banho, voltou cheirosa e limpa. Fizemos sexo. Intenso. Suado.

Mas… algo nela estava mais solto, mais entregue. E no meio do ato, sussurrou no meu ouvido:


— “Vai… me arromba… assim… isso… me goza por dentro…”


Três dias depois


Voltei ao spa.

Não disse meu nome. Apenas pedi a mesma cabine.


Entrei. Me despia lentamente quando notei algo atrás do biombo.


Um sutiã.

Rendado. Preto. Tamanho e estilo idêntico ao de Priscila.


Sobre ele, um pequeno papel dobrado.


Abri.


Estava escrito à mão:


“Se você imaginou… é porque já aconteceu.”


Assinei o formulário de satisfação.

Pedi um chá.

E marquei o próximo horário.



 
 
 

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

siri contos eróticos

ChatGPT Image 10 de jul. de 2025, 15_23_32.png

©2023 por siri contos eróticos. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page