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O FRUTO DA TENTAÇÃO

A inocência do convite


O pomar era silencioso, úmido de calor, como se a própria terra respirasse sob nossos pés. Caminhávamos entre as árvores como se fôssemos os primeiros humanos a pisar ali — ou os últimos a lembrar como era viver sem culpa.


Priscila estava descalça. Seu vestido branco colava ao corpo com a leveza de um pecado prestes a acontecer. A cada passo, os seios desenhavam-se sob o tecido fino. O contorno dos mamilos, provocados pela brisa quente, me deixava entorpecido.


Ela parou sob uma macieira carregada e, com um gesto ensaiadamente casual, ergueu o braço e colheu uma maçã.


— E se a gente não resistir? — perguntou, levando a fruta aos lábios.


Ela mordeu. A polpa estalou. O suco escorreu pelos cantos da boca, desceu lentamente por seu queixo, escorreu entre os seios.


— Está doce — sussurrou. — Quer provar?


A mordida e o pecado


Eu me aproximei. Ela levantou a maçã, mas antes que eu a mordesse, ela pressionou a fruta contra a minha boca, espalhando o suco sobre meus lábios, e depois lambeu devagar, me encarando.


Nossos olhos se entenderam: não havia mais volta.


Ela se encostou no tronco da árvore, ergueu o vestido pela cintura sem pudor. Por baixo, nada — pele nua, quente, úmida. O cheiro dela misturado ao perfume da maçã era animal. Instintivo. Me ajoelhei entre suas pernas abertas, faminto. A língua encontrou seu clitóris já inchado, palpitando. Ela gemeu com a boca cheia de fruta, mordendo-a com violência.


Chupei-a como se ali estivesse todo o néctar do Éden. Ela se contorcia, cravando as unhas no tronco, murmurando meu nome como uma oração suja. Quando gozou, foi como se o pomar inteiro tremesse.


Ela me puxou pelos cabelos e me fez levantar. O vestido caiu aos pés. Estava nua, vermelha de desejo, olhos escuros, selvagem. Tirei a camisa, a calça. Ela segurou meu sexo com firmeza, me guiando até sua entrada já molhada, quente, latejante.


Entrei nela de uma vez, com força. O som de nossos corpos se chocando ecoava entre os galhos. Cada estocada era um trovão. Priscila me arranhava as costas, mordia meu ombro, me pedia mais. Eu obedecia, como um Adão rendido — não à queda, mas à ascensão do prazer.


A serpente desce do galho


Seguimos mais adiante, até um túnel de parreiras. Priscila parou, virou-se com um sorriso malicioso e sussurrou:


— Deita. Agora é minha vez.


Me deitei, e ela usou meu próprio cinto para prender meus pulsos ao galho baixo acima da minha cabeça. A madeira era áspera, mas aquilo me excitava ainda mais. Ela tirou a calcinha lentamente e a esfregou contra meu rosto, me fazendo sentir o perfume cru do seu prazer.


E então ela subiu. Ajoelhou-se sobre meu rosto, e com um rebolado controlado, sentou completamente sobre minha boca.


O mundo escureceu.


Sua pele quente, úmida, viva, cobriu meu rosto. A única coisa que existia era o gosto dela, o cheiro dela, o peso do seu sexo sobre minha boca. Ela se esfregava contra minha língua, gemia como uma mulher em transe, segurava meus cabelos e afundava. Eu mal podia respirar — e não queria.


Ela ria entre gemidos, sentindo-me lutar por ar e ainda assim chupá-la com devoção. Começou a tremer, cavalgando meu rosto com força, e então gozar. Gozar de verdade. Seus músculos se contraíram com força e ela gemeu alto, soltando-se como se me derramasse a alma.


— Isso foi um culto — sussurrou, ofegante, ainda montada em mim.


Sob a figueira, o domínio


Mais tarde, sob a figueira frondosa, sentei-me contra o tronco, ainda com os pulsos marcados. Ela ajoelhou entre minhas pernas, com olhar de adoração selvagem.


Começou a me chupar com lentidão cruel, engolindo-me por inteiro, mantendo o olhar fixo no meu. Sua boca era calor e domínio. Gemia ao me sentir pulsando em sua garganta. Eu gemia sem conseguir parar. Quando estive à beira do clímax, ela parou.


— Ainda não. Agora eu monto.


E montou. Me cavalgou com uma força visceral, os seios balançando, os quadris batendo contra os meus. Ela era uma fúria sagrada, e eu seu altar. Priscila gozou duas vezes, e na terceira investida profunda, me levou com ela.


O êxtase final


Voltamos à árvore da maçã. Ela se deitou de bruços na grama, arqueou os quadris e disse:


— Quero você… aqui.


Eu entendi. Me preparei e a penetrei devagar, por trás. Ela gemeu, mordeu a própria mão, se arqueou. Estava completamente entregue, pulsando em torno de mim com uma força que me arrancava o ar.


Segurei seus quadris com força e fui fundo, muito fundo, ouvindo seu corpo bater contra o meu. A cada estocada, ela gemia mais alto, mais solta, mais entregue. Quando gozei, foi com um grito abafado no seu pescoço, com o corpo explodindo em prazer bruto e quente.


Deitamo-nos exaustos, suados, sujos de terra, de suco, de desejo.


Ela pegou a maçã, deu mais uma mordida e sussurrou:


— Ainda acha que foi pecado?


— Se foi… — respondi, beijando suas costas nuas — então que nos condenem para sempre.


 
 
 

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