
OITO PECADOS CAPITAIS
- casalsiri
- há 3 dias
- 11 min de leitura
Um conto pornográfico em oito atos
1. Luxúria
Ela apareceu na sala exatamente como o caderno mandava. Eu ainda não acreditava que Priscila estava mesmo disposta a viver cada linha daquele velho manuscrito erótico que eu escondia há anos no fundo da estante. Mas ali estava ela: transformada na imagem mais pornográfica que eu já tinha visto.
Vestia um vestido vermelho justo, decotado até quase o umbigo, com fenda lateral que deixava a calcinha — mínima, preta e rendada — visível cada vez que ela se mexia. As pernas longas enfiadas em uma meia arrastão presa à cinta-liga, e os saltos agulha pretos com fivela no tornozelo. O cabelo preso em um rabo de cavalo puxado, batom vermelho, olhos delineados. Cheiro de perfume doce, doce como pecado.
Ela era a melhor prostituta de luxo que um homem poderia imaginar — e estava ali só pra mim.
— Você vai me levar ao café, como o caderno manda?
Assenti. O combinado era simples: ela entraria no café vestida daquele jeito. Sentaria sozinha, se tocaria discretamente e, se algum homem a abordasse, ela seguiria o jogo. Eu observaria tudo, como um cliente distante, um cafetão invisível. E depois… depois seria minha.
No local, ela se sentou em um canto do salão, abriu as pernas sob a mesa e, com a mão escondida entre o tecido da fenda, começou a acariciar o próprio sexo por cima da calcinha encharcada. Os homens começaram a notar. Um, dois, três. Um garçom chegou a gaguejar ao perguntar o pedido. Ela cruzava e descruzava as pernas como Sharon Stone, mas sorrindo feito uma puta orgulhosa.
Logo um sujeito de terno se aproximou. Falou algo baixo. Ela respondeu rindo. Em poucos segundos, estavam se beijando. Sim, ali mesmo. Ela com a boca escancarada, gemendo contra a língua dele, segurando o pau dele por cima da calça. Ele tentava esconder o volume com o cardápio, mas ela não parava.
Quando finalmente voltamos para casa, ela me olhou com a boca suja de batom borrado e disse:
— Eu queria mais. Isso foi só o primeiro pecado, amor.
E eu sabia que a coisa ia sair do controle…
2. Gula
— Hoje, eu quero devorar. Você leu o que está no caderno — disse Priscila, ajoelhada na frente de três homens que ela mesma escolheu online.
Sim, três. Era a noite da Gula, e ela interpretaria o pecado ao pé da letra. O desafio? Ser alimentada com pirocas. Sem freio. Sem pudor.
Vestia apenas uma camisola aberta na frente, sem calcinha, sem sutiã. Os cabelos soltos, a boca já com brilho labial e um olhar faminto. Quando o primeiro homem tirou o pau pra fora, ela nem esperou. Abocanhou com força, engolindo até a base, engasgando de propósito.
— Assim que eu gosto… me alimenta — ela gemeu, a voz abafada, cuspindo saliva nos próprios seios.
O segundo chegou por trás, forçando a cabeça dela enquanto ela mamava o primeiro. Ela alternava entre os dois, babando, gargarejando. Quando o terceiro se aproximou, ela já estava de quatro, com a bunda empinada, sendo enrabada pelo primeiro enquanto engolia o segundo até os ovos baterem no nariz.
Eu assistia tudo, punheta em punho, hipnotizado. Era nojento. Era indecente. Era inacreditávelmente erótico.
E quando ela pediu:
— Um goza na minha boca, o outro no meu peito, e o último dentro… bem fundo… — eu soube que nada mais a satisfaria como antes.
Ela era uma devoradora de sexo. Gulosa personificada.
3. Avareza
“Quero tudo. Mas te darei o mínimo.”
No topo da página, o caderno dizia:
“Toque. Excite. Encha de promessas. E retire antes que se realize. A posse mais deliciosa é a que nunca é completa.”
Era a minha vez de ser avarento.
Não com meu corpo. Mas com o dela.
Priscila estava amarrada na poltrona do escritório. Os braços presos por trás, as pernas abertas sobre os braços da cadeira. Vendada. O corpo nu, vulnerável, exposto. Mas não para ser usado — para ser provocado até a beira da loucura… e deixado lá.
— Você não vai gozar hoje, Priscila — sussurrei. — Nem amanhã, se depender de mim. Cada orgasmo seu agora é meu. E eu não vou gastar.
Comecei com a língua. Mas não onde ela queria. Lambi suas costelas. Seus joelhos. A lateral dos seios. O umbigo. Rodeei o clitóris sem nunca tocar. Ela se retorcia na cadeira como uma gata amarrada, faminta.
— Está com vontade, né? — perguntei.
Ela apenas gemeu. Gosto de ver a necessidade se transformando em desespero. De ver a mulher que conheço se quebrando devagar.
Peguei um vibrador pequeno. Passei entre os lábios da buceta, sem pressão. Depois, só o encostei no clitóris. Um segundo. Dois. Ela suspirou fundo, quase um soluço de prazer. Desliguei. Guardei.
— Tudo isso pra você? Não. Ainda não. Talvez nunca.
Priscila arfava, suada, os mamilos duros, os olhos vendados vibrando.
Introduzi dois dedos, curvados, direto no ponto certo. A vagina já estava pulsando, inchada. Ela gemeu alto, o quadril buscando a fricção. Quase chorava.
— Me deixa… só um pouco mais… só mais fundo… — implorava.
Eu retirei os dedos. Levei até minha boca. Lambi.
— Que delícia é reter o que é meu…
Ela tentou forçar o quadril contra o vazio. Mas não havia nada. Só provocação. Só escassez.
Peguei o sugador de clitóris, e fiz uma sequência cruel: ligava no nível médio, deixava por vinte segundos. Ela começava a perder o controle. A respiração acelerava, o gemido ganhava volume. E então… click. Desligado. Recomeçava do zero.
Fiz isso cinco vezes. Cinco. E em nenhuma deixei o orgasmo vir.
Priscila gritava entre dentes:
— Eu preciso gozar! Porra! Eu faço o que você quiser! Me usa! Me dá o que é meu!
Me aproximei de seu ouvido. Toquei o clitóris com a ponta do dedo, levemente.
— Mas não é seu, amor. Seu prazer agora é meu patrimônio. E eu não divido.
Ela gozou assim mesmo. Sozinha. Espasmando sem permissão. O corpo traindo a mente. E eu? Fiquei olhando. De pau duro. Sem encostar nela.
Porque era isso. Eu tinha tudo. E dava nada.
Era a avareza em carne viva.
E ela adorava ser privada. Desde que eu olhasse enquanto ela implorava.
4. Ira
“Deixe que o desejo violento rompa o pudor.”
No topo da página, uma frase escrita em letras grandes e inclinadas:
“Bata. Domine. Rasgue. Foda com ódio. Ame depois.”
Era a noite da Ira. E Priscila queria sentir cada gota dessa fúria.
— Hoje eu quero apanhar, amor. De verdade. Não me poupe. Me quebra — ela disse, nua em frente ao espelho, com um coleira no pescoço, as unhas pintadas de vermelho sangue e a bunda empinada como se implorasse pelo primeiro tapa.
Eu a puxei pelos cabelos, levei até o quarto e a joguei de bruços sobre a cama. Ela sorriu, mordendo o lábio.
— Vai me bater? Ou só vai olhar?
O primeiro tapa veio estalado, com força. Depois outro, e outro. A pele dela marcava, vermelha. E ela gemia como se aquilo fosse música.
— Você é minha putinha, entendeu?
— Sim… me bate mais… mais…
Amarrei seus pulsos à cabeceira, as pernas abertas com cordas nas extremidades da cama. Peguei a cinta de couro que ela mesma havia separado, e passei a ponta entre suas nádegas, arrastando o couro molhado pelo gozo que já escorria dela.
Entrei com força. Uma estocada seca. Priscila gritou, gemeu e riu ao mesmo tempo.
— Mais forte! Me fode como se me odiasse!
Eu obedeci. A fodi como se ela fosse uma vagabunda que me traiu. Como se quisesse me vingar do mundo com o corpo dela. Como se aquele buraco quente, apertado, molhado fosse a única coisa que poderia me redimir.
Usei o cinto para dar tapas nas coxas, no clitóris, nos seios que saltavam para fora do corpo. Cada gemido dela parecia uma súplica por mais violência. Cada estocada minha arrancava um urro rouco da garganta dela.
A cama rangia. Eu cuspia em sua cara com tesão. O quarto cheirava a suor, lubrificante, perfume e pecado.
Quando gozei dentro dela, gritando, com as mãos segurando seu quadril com força, ela sorriu de olhos fechados, o rosto enterrado no colchão, os cabelos colados na testa:
— Isso… me odeia mais. Me ama assim.
Ela queria fúria. Eu dei a guerra.
E, no silêncio depois, quando ela sorriu, marcada, exausta, satisfeita, eu soube que o próximo pecado seria ainda mais perigoso.
5. Inveja
“Deseje o prazer que não é seu. Sinta-se roubada — e goze com isso.”
Ela encontrou a caixa no closet.
Dentro, três DVDs. Rótulos escritos à mão com caligrafia antiga:
“A Morena do Hotel”
“A Ruiva do Escritório”
“A Vizinha do 147”
Ela me olhou com os olhos estreitos, a expressão dura, e disse:
— Suas transas?
— São momentos. Momentos que filmei. Antes de você. Quer assistir?
Ela hesitou, mas assentiu. Deitei-a nua no sofá, com a televisão à frente. Uma taça de vinho na mão, o controle remoto na minha. A calcinha dela já estava umedecida, mesmo que ela não admitisse.
Coloquei o primeiro vídeo. A morena do hotel. Uma mulher alta, bunduda, com cara de quem sabia exatamente o que queria. No vídeo, ela cavalgava em mim, os seios saltando, gemendo alto.
Priscila assistia calada. Apertava as coxas. Mordia o lábio.
— Ela montava bem, não acha? — provoquei.
— Vai se foder — disse, mas sem desviar os olhos da tela.
No segundo vídeo, a ruiva me engolia com a garganta aberta, como uma atriz pornô. Fazia sons altos, segurava a base com uma mão e olhava para a câmera.
Priscila começou a tocar o próprio clitóris, sem perceber.
— Está com inveja? — sussurrei ao pé de seu ouvido, enquanto minha mão descia por seu ventre. — Acha que elas gozavam mais que você?
— Eu gozo… porra, eu gozo melhor. Me mostra a última.
Coloquei o terceiro.
A vizinha do 147.
Era Priscila. Em um vídeo que ela mesma não sabia que eu havia guardado: ela se masturbando na varanda, de madrugada, achando que ninguém via. De calcinha fio, dedos dentro de si, os seios balançando soltos, a respiração acelerada, os olhos fechados.
Ela arfou.
— Filha da puta… você guardou isso?
— Claro. Porque, no fundo, nenhuma delas é você. Só você me faz gozar com raiva.
Ela se jogou em cima de mim, cavalgando com força, o vídeo ainda rodando atrás, gemendo com fúria, com raiva, com prazer. Se esfregava em mim como se competisse com aquelas imagens. Como se quisesse apagar todas as outras fodas da minha memória.
— Fala que eu sou a melhor — exigia. — Fala que nunca ninguém te fez gozar assim, porra!
E eu gritei, gritei o nome dela como nunca.
Priscila gozou com inveja nos olhos. E eu, com orgulho de ser dela.
6. Preguiça
“Entregue-se sem fazer nada. Seja possuída, adorada, usada.”
No caderno, a página estava quase limpa. Apenas uma única frase:
“Hoje, você será tocada. Lambida. Penetrada. Adorada. E não moverá um dedo sequer.”
Quando entrei no quarto, ela já estava deitada como mandei: nua, de barriga para cima, braços abertos, pernas levemente afastadas, olhos vendados.
Apenas respirava. E esperava.
Cheguei por trás, devagar. Respirei fundo perto do seu pescoço. Ela estremeceu, mas não reagiu. As regras eram claras: nenhuma reação. Hoje, ela era o templo. Eu, o sacerdote.
Comecei pelos dedos dos pés. Beijei um a um. Chupei-os lentamente, fazendo minha língua passear entre eles. Subi pelas pernas, lambei a parte interna das coxas sem encostar no centro. Ela arfava, os seios se moviam lentamente com a respiração cada vez mais pesada.
Passei um cubo de gelo entre seus seios. Depois entre os lábios da vulva, que já brilhavam. Ela se contorcia sutilmente, mas mantinha o corpo entregue, mudo.
— Está molhada, meu amor — sussurrei. — Só por receber. Que vadia linda você está.
Coloquei dois dedos dentro, devagar. A vagina aveludada e quente chupava como se quisesse me devorar. Passei o vibrador de clitóris no ponto certo, ao mesmo tempo em que introduzi um plug anal lubrificado, empurrando bem devagar.
Ela soltou um gemido baixo, quase um sussurro:
— Hmmmnn…
Mas não se moveu. A porra da obediência me deixava ainda mais duro.
Subi no colchão e a fodi lentamente. Só a glande entrando e saindo, devagar, enquanto ela arfava, sentia, sofria de prazer sem se mover. Eu a chamava de preguiçosa, de boneca, de deusa passiva.
— Goza assim, quieta, sem esforço. Só sentindo. Goza porque você nasceu pra ser adorada.
Aumentei a velocidade. O vibrador no clitóris. O plug provocando pressão. Ela mordeu o lábio e explodiu. O corpo inteiro tremia, mas ela manteve os braços abertos, a pose serena. A deusa goza… sem fazer nada.
Eu gozei dentro dela, sussurrando palavras sujas, suadas, e deixei o corpo tombar sobre o dela.
Na página do caderno, ao final, estava escrito:
“Quem aprende a receber, domina.”
E ela dominava. Cada vez mais.
7. Soberba
“Sinta-se adorada. Rainha. Deusa. Objeto de desejo de todos.”
Dessa vez, o caderno não trazia instruções. Apenas uma chave. E um bilhete escrito por mim:
“Hoje você reinará. Vista o que deixei na cama. Vá até o endereço. Tudo o que acontecer lá será por sua causa. E para seu prazer.”
No quarto, deixei separado o traje:
– Um body dourado, cavado até a cintura, com o nome “Soberba” brilhando na cintura.
– Um salto agulha preto.
– Um colar tipo gargantilha com pedras vermelhas.
– Um robe transparente de seda preta.
– E nada mais.
Quando ela chegou ao endereço — um loft iluminado apenas por luzes vermelhas e velas — foi recebida por homens nus, ajoelhados, com os olhos baixos. Todos ali estavam por ela. Para ela.
Era o culto da Soberba.
Ela caminhou lentamente entre os corpos, os saltos estalando no chão. Não dizia uma palavra. Apenas os observava. E eles a seguiam com os olhos como se estivessem diante de uma divindade encarnada.
Um deles estendeu a mão com um cálice de vinho. Ela bebeu e molhou os lábios. Outro segurava um travesseiro onde havia lubrificante, uma venda e uma coleira. Ela os ignorou. Ela ditava o ritmo agora.
Sentou-se num trono de veludo. Abriu as pernas com lentidão, e dois dos homens se aproximaram de joelhos. Um chupava seus pés. Outro a lambeu entre as pernas, com reverência. Como se prestasse culto.
Ela olhou para mim, de longe, e disse:
— Todos esses homens… são meus?
— Sim, rainha. Seus para o que quiser.
Ela fez um gesto com a mão. O primeiro a recebeu começou a masturbá-la com os dedos enquanto ela se sentava no colo do segundo, cavalgando-o com lentidão. O terceiro se posicionou atrás, com um plug anal em mãos. Ela não hesitou. Recebeu tudo. Um por um. Sem pressa. Com autoridade.
O corpo dela era venerado. Os homens a beijavam, a chupavam, a lamberam como se fossem dignos de apenas servi-la. E ela gemia, com prazer e com arrogância. Olhava para mim com um sorriso vitorioso.
— Nunca mais quero ser menos do que isso — disse, com os seios balançando, o corpo suado, a buceta espremendo o quarto pau da noite.
— E não vai ser — respondi, de joelhos, com meu pau na mão, vendo-a gozar em cima de outro como se estivesse no trono de um império do prazer.
Ela gozou de novo. E de novo. E mandou todos se afastarem.
— Agora… só meu marido.
Me levantei. Fui até ela. Ela estava nua, marcada, cheirando a gozo, poder e perfume. Me beijou. Me empurrou contra o chão. E montou em mim como se fosse meu castigo. E meu prêmio.
Na parede, escrito com batom:
“Soberba não é orgulho. É consciência do poder que se tem.”
E ela agora sabia. Priscila era dona de si. E de todos os meus pecados.
O Oitavo Pecado
Ela olhava para si no espelho.
A maquiagem borrada dos olhos, os cabelos colados na pele suada, o corpo ainda marcado pelos últimos encontros.
Na curva da cintura, pequenos roxos. No interior das coxas, sinais de mordidas.
Na boca… um sorriso leve. Sujo. Orgulhoso.
Estava nua. Só usava o colar com a palavra: SIRI.
Presente meu. Mas agora… era dela.
— Você sente saudade de quem eu era? — perguntou, se aproximando nua, os seios balançando.
— Não. Eu sinto tesão por quem você se tornou.
Ela sentou no meu colo. Os olhos nos meus. A boca a centímetros.
— Então, me responde: qual foi o pior dos sete pecados?
— Nenhum.
— E o melhor de todos?
Olhei nos olhos dela.
— Esse. O oitavo. Você!
Ela encostou a testa na minha. A mão entre as pernas, brincando com o que já conhecia de cor.
— Eu não quero mais amor puro. Eu quero amor sujo. Amor que me lambe, que me grava, que me oferece pra outros, me exibe…Quero tua punheta com meu vídeo. Teu gozo assistindo outro me comer. Tua boca dizendo que sou tua… mesmo quando eu tô montando outro pau, só pra depois me roubar de volta.
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