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RECONCILIAÇÃO DE “D.R.”

Fúria e fusão 


A casa estava em silêncio. O tipo de silêncio denso, carregado de palavras não ditas e emoções à flor da pele. Priscila e eu havíamos discutido como nunca. Acusações, mágoas acumuladas vomitadas de uma vez — tudo vindo à tona. Ela me olhou como se não me reconhecesse. E, por um segundo, eu também não a reconheci.


A discussão tinha passado de palavras duras para gritos que faziam a casa inteira tremer. Priscila estava com o rosto vermelho, os olhos marejados, mas sua postura era dura, altiva.


“Você nunca me escuta, nunca me leva a sério!” — ela gritou, o peito arfando sob a camiseta fina.


“Você acha que sempre tem razão! Não sabe ceder, não sabe calar a porra da boca!” — rebati, sem filtros, o coração disparado.


Ficamos frente a frente, sem mais palavras. Só respiração pesada, ódio, mágoa — e uma eletricidade insuportável no ar. Era como se estivéssemos prestes a nos bater… ou nos devorar.


Ela me empurrou com força no peito. Eu segurei seus pulsos. Ela tentou se soltar, os olhos em chamas. E eu fiz o impensado: a puxei pela nuca e a beijei com brutalidade.


Ela resistiu por um segundo. Depois, me mordeu o lábio inferior com raiva. O gosto de sangue, suor e tensão explodiu entre nós.


Foi aí que a briga virou outra coisa. Algo animalesco. Primitivo.


Fodendo a raiva


Levei Priscila até o sofá, quase jogando-a. Ela me encarava como uma fêmea pronta pro combate. Rasguei sua camiseta no meio — não tirei, rasguei — expondo seus seios suados e duros de raiva e tesão.


Ela riu, com desprezo e desejo.


“É isso que você quer, né? Me foder como se eu fosse tua puta?”


“Não”, rosnei, ajoelhando entre suas pernas e puxando sua calcinha bruscamente. “Quero te foder como se você fosse só minha.”


Ela arreganhou as pernas, molhada, latejando, e me desafiou com o olhar.

Me afundei nela de uma vez, sem aviso, enterrando cada centímetro com força. Ela gritou — não de dor, mas de prazer bruto.


Eu a comia como se estivesse exorcizando a briga. Cada estocada era um pedido de desculpa não dito. Cada tapa na bunda dela era um “eu ainda te amo” mal disfarçado.


Domínio e desejo


Ela me empurrou de volta pro sofá e montou em mim, nua, os cabelos grudados no rosto, o olhar flamejante. Desceu devagar, sentando no meu pau com autoridade. Se moveu com força, com ritmo animalesco, gemendo alto, arfando, suando.


“É isso que você quer? Me ver te cavalgando assim, seu filho da puta?” — ela sussurrava, entre dentes, rebolando com agressividade.


“Isso. Assim mesmo. Me usa”, gemi.


Ela agachada, cavalgando como se estivesse se vingando. Suas mãos cravadas no meu peito, os quadris batendo com força, estalando. Quando chegou perto do orgasmo, parou, me olhou fixo e — sem aviso — cuspiu na minha cara.


O cuspe escorreu pelo meu queixo. Meu pau latejou dentro dela. Aquilo não foi desrespeito. Foi domínio. Foi tesão puro, brutal, sem censura.


“Você é meu”, ela rosnou, sem parar de quicar, sem vergonha, sem pudor.


“Fala. Fala que é meu”, ordenou, me estapeando no peito com tesão.


“Sou teu, porra. Sempre fui”, respondi, dominado, à beira de gozar.


Com pouco mais de uma hora de sexo, ela gozou gritando meu nome, desabando sobre mim, os músculos tremendo, as pernas fracas. O gozo dela escorria na minha virilha. Eu a segurei firme, e jorrei dentro dela como se aquele fosse o único jeito de existir naquele momento.


A reconciliação suada


Ela deitou por cima de mim, ainda com o coração acelerado. A respiração ofegante dela encontrava a minha no ar. O cheiro do sexo impregnava tudo.


“Essa foi a pior briga da nossa vida”, ela disse, sorrindo com o rosto colado ao meu.


“Foi”, respondi. “E o melhor sexo também.”


Ficamos ali, colados, despidos de tudo — roupas, orgulho, ego. Só pele, suor, e algo muito mais verdadeiro do que qualquer palavra dita antes.

 
 
 

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